Dança do pau de fitas
A origem da dança do pau-de-fitas é muito antiga. Antes da cristianização do continente, dançava-se ao redor de uma árvore para comemorar o início da primavera. A coreografia ligada ao culto às árvores, muitos povos dançavam em torno delas, símbolos de fertilidade eram adornadas de várias cores.
Nada mais natural que chegasse ao Brasil com o colonizador português. Há registros da dança em todas as regiões do Brasil. No passado foram muito populares, estavam presentes nas Festas de Reis, Festa do Divino, Natal e Ano Novo. Existe um registro datado 1894 do Monsenhor João Antônio Pimenta, relatando uma festa de Santo Izidoro, padroeiro dos lavradores, “onde dançavam congos, vilão e trança-fitas”.
Os nomes pelos quais é conhecida pelo país são: dança-da-trança, dança-do-mastro, pau-de-fitas ou trança-fita. Em Pernambuco e na zona rural de Varginha, MG, é chamada de vilão.
Em Minas Gerais ainda é dançada nas festas em louvor a Nossa Senhora do Rosário.
Organização da Dança
Um mastro com cerca de três metros.
Fitas coloridas e bem longas são presas no alto do mastro
Participantes: no mínimo de quatro ou seis múltiplos. Geralmente dividido em números iguais de homens e mulheres
Cada participante segura uma fita e a dança evolui em uma translação em zigue-zague. Esse movimento produz a “trama” ou “tranças” das fitas. Quando não é mais possível o trançado, a dança continua para que a trama das fitas seja desfeita.
Não há uma música em particular ou instrumentos. Acontecem variações de acordo com a região. Os instrumentos mais comuns são: violão, cavaquinho, pandeiro e acordeão.
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