Parque Florestal Estadual da Baleia em BH
A origem do Parque Estadual Floresta da Baleia (PE Baleia), está relacionada ao Decreto Estadual nº 10.232, de 27 de janeiro de 1932, que cria o Jardim Botânico na Fazenda da Baleia, no município de Belo Horizonte, com o objetivo de estudar a flora mineira e aclimatação de plantas de valor econômico. Este Decreto, além do Jardim Botânico, prevê que serão definidas, em terras devolutas, zonas de vegetação típica ou endêmica, com no mínimo 1 km², destinadas a estudos ecológicos e fitogeográficos, criando, deste modo, as primeiras áreas protegidas no estado mineiro. Posteriormente, a sua criação foi autorizada pela publicação da Lei Estadual nº 8.022, de 23 de julho de 1981, sendo regulamentado em 1988 pelo Decreto Estadual nº 28.162/88, com a finalidade de resguardar o patrimônio florestal e paisagístico de Belo Horizonte e oferecer à população possibilidades de recreação e lazer.
Segundo relatos da comunidade o PE Baleia possui esse nome, pois existe na unidade de conservação uma formação rochosa que lembra o corpo de uma baleia. Situado no bioma Mata Atlântica, em faixa de transição com o bioma Cerrado, apresenta grande diversidade de ambientes naturais, determinada principalmente por suas características litológicas e pedológicas. Entre as tipologias da flora observadas no parque estão: O campo rupestre nas maiores altitudes; Mata de Galeria ou remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual (Mata Atlântica) no fundo dos vales altamente declivosos. Nas encostas, os fragmentos florestais vão sendo substituídos gradativamente pela savana Gramíneo-Lenhosa. À medida que a altitude aumenta, as espécies arbóreas e arbustivas vão se tornando mais escassas e a paisagem vai adquirindo uma fisionomia campestre, dominada por espécies herbácease subarbustivas.
Localizado na base da Serra do Curral, símbolo da capital mineira, faz divisa com o Parque Municipal das Mangabeiras, além de estar inserido dentro da zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Rola Moça e no interior dos limites da Área de Proteção Ambiental Estadual Sul RMBH, compondo assim, um corredor ecológico de expressivo valor ambiental na região metropolitana.
Este atualmente se encontra sob a administração do Instituto Estadual de Florestas – IEF, autarquia responsável por coordenar, orientar, desenvolver, promover e supervisionar a execução de ações e pesquisas relativas à manutenção do equilíbrio ecológico e à proteção da biodiversidade no Estado de Minas Gerais, e possui parcerias com a Fundação Benjamin Guimarães (FUNDAMIG), Fundação de Parques Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte, Brigada 1.
Fonte : http://www.ief.mg.gov.br/unidades-de-conservacao/199?task=view
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