Dança de São Gonçalo
O santo casamenteiro das moças mais velhas
As moças se vestem de branco, excepcionalmente de rosa ou azul. Cada figurante conduz a mão um arco de madeira enfeitado de papel de seda da cor do vestido. Em certos lugares, um único homem participa da dança e comanda a função, trajado de branco, o qual desempenha o papel de São Gonçalo.
É do viajante francês Gentil de La Barbinais o registro mais antigo de uma dança de São Gonçalo no Brasil. O festejo aconteceu dentro de uma igreja, na Bahia, em 1718. A devoção a São Gonçalo em Minas também data do século 18. O culto ao santo português existiu em todas as comarcas da região das Minas Gerais.
Minas Gerais possui o maior número de paróquias dedicadas à devoção de São Gonçalo no Brasil. O músico mineiro Tavinho Moura diz: “O negócio é que eu sempre gostei de São Gonçalo, desde quando eu ia passar férias em Porteirinha, Minas afora, que eu gosto dessas festas populares. Outra coisa interessante é que ele era um violeiro, que começou a frequentar os ambientes onde as mulheres dançavam nos bordéis ou coisas da época, e começou a atraí-las para a religiosidade através da música e da dança. Eu fiz até uma música pra São Gonçalo.”
A dança em Minas Gerais
Só há a dança por promessa. Jamais por distração ou curiosidades. É dança sagrada.
Ela pode se realizar em qualquer dia, contanto que haja uma promessa a ser cumprida.
A chamada dança de São Gonçalo é de origem portuguesa e antigamente era realizada no interior das igrejas a ele dedicada, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte em 1259.
É um dos ritos mais difundidos do catolicismo rural brasileiro, existindo nos estados de São Paulo, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Sergipe.
Em Minas Gerais é considerada dança de votos de solteironas que desejam se casar. É uma dança tipicamente feminina.
A dança é desenvolvida por dez ou doze pares de moças, todas vestidas de branco, cada uma delas levando um grande arco de arame recoberto de papel de seda branco franjado. O movimento das rodas é ordenado pelo “marcante”, única figura masculina presente. Acompanhada pela música executada em viola, sanfona e caixa, a coreografia consta de evoluções com os arcos. Durante a dança revivem a experiência das moças solteiras que o santo de Amarante protegia do pecado, incentivando-as a dançar.
O santo casamenteiro das moças mais velhas
É do viajante francês Gentil de La Barbinais o registro mais antigo de uma dança de São Gonçalo no Brasil. O festejo aconteceu dentro de uma igreja, na Bahia, em 1718. A devoção a São Gonçalo em Minas também data do século 18. O culto ao santo português existiu em todas as comarcas da região das Minas Gerais.
Minas Gerais possui o maior número de paróquias dedicadas à devoção de São Gonçalo no Brasil. O músico mineiro Tavinho Moura diz: “O negócio é que eu sempre gostei de São Gonçalo, desde quando eu ia passar férias em Porteirinha, Minas afora, que eu gosto dessas festas populares. Outra coisa interessante é que ele era um violeiro, que começou a frequentar os ambientes onde as mulheres dançavam nos bordéis ou coisas da época, e começou a atraí-las para a religiosidade através da música e da dança. Eu fiz até uma música pra São Gonçalo.”
A dança em Minas Gerais
Só há a dança por promessa. Jamais por distração ou curiosidades. É dança sagrada.
Ela pode se realizar em qualquer dia, contanto que haja uma promessa a ser cumprida.
A chamada dança de São Gonçalo é de origem portuguesa e antigamente era realizada no interior das igrejas a ele dedicada, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte em 1259.
É um dos ritos mais difundidos do catolicismo rural brasileiro, existindo nos estados de São Paulo, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Sergipe.
Em Minas Gerais é considerada dança de votos de solteironas que desejam se casar. É uma dança tipicamente feminina.
A dança é desenvolvida por dez ou doze pares de moças, todas vestidas de branco, cada uma delas levando um grande arco de arame recoberto de papel de seda branco franjado. O movimento das rodas é ordenado pelo “marcante”, única figura masculina presente. Acompanhada pela música executada em viola, sanfona e caixa, a coreografia consta de evoluções com os arcos. Durante a dança revivem a experiência das moças solteiras que o santo de Amarante protegia do pecado, incentivando-as a dançar.
Category: -Dança de São Gonçalo, =Festa POPULAR